Café de Natal

Você já sabe o que vai servir na sua ceia de Natal? Independentemente das mil comilanças que você prepare, a sua ceia só será realmente memorável se terminar com um bom cafezinho 1889. Porque, aqui entre nós, nem mesmo este que é o jantar mais esperado do ano dispensa aquela xicrinha de café.

Mas, o café, para ser bem servido de acordo com a ocasião, pode, e deve, ter seus apetrechos. Pensando nisso, veja algumas receitas que são dignas de serem acompanhadas de um 1889:

Biscoitos amanteigados com goiabada
Aqueles que derretem na boca. É bastante fácil de encontrar em supermercados e em lojinhas de guloseimas, mas se você preferir dar o seu toque especial, a receita é bastante simples e você a encontra clicando aqui.



Tiras de casca de laranja cristalizadas
Frutas cristalizadas sempre estão em alta nesta época do ano. Mas, para dar aquele toque especial no cafezinho de final de noite, as tiras de casca de laranja cristalizadas são a melhor pedida. Elas adoçam o café e deixam um gosto todo especial na boca. São facilmente encontradas em supermercados, vendidas a granel. Mas, de novo, se você quiser fazer à sua moda, a receita está aqui. Também vão bem quando cobertas de chocolate.



Biscoitos de gengibre
Esses são os mais característicos da estação. Eles aparecem em vários contos de fadas alemães - inclusive João e Maria, dos irmãos Grimm -, mas reza a lenda que são até mais velhos do que isso. Da época em que as especiarias começaram a chegar do oriente, vindas pelas Cruzadas. Os novos sabores agradaram os clérigos, que desenvolveram a receita dos biscoitos de gengibre especialmente para a celebração das festas de fim de ano.
Além de terem um sabor realmente especial, são aliados na decoração para a festa:


Nessa época do ano, também são fáceis de encontrar nos supermercados. Mas, se nenhum deles combinar com a sua decoração, a receita também é bem simples e está aqui.
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Calendário 2011 Lavazza

Lavazza é uma tradicional marca italiana de café, com mais de um século de história. E foi buscando inspiração nas belezas e no clima de romance da Itália que eles lançaram um belíssimo calendário para 2011, misturando duas temáticas irresistíveis: o amor e o café. As imagens do ensaio fotográfico ficaram apaixonantes. Confira algumas.




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O pãozinho de todos os dias...

...Virou cenário para o clipe da música "Last Leaf" - da banda OK Go - em formato stop motion. Além de o resultado ser bastante interessante, a música é um jeito calmo de começar o dia.


E aí, gostou???

Bom dia!
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Licor à base de café

Em uma intrigante combinação de ingredientes inesperados, Kahlúa é uma marca de licor feito à base de café mexicano. O slogan do produto é bem sugestivo: delicioso. Ficou curioso pra provar? Nós também.

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Todo mundo tem uma história

Todo mundo que gosta muito de café tem alguma história com ele para contar. Porque cada um tem a sua própria, e única, relação com o café. Essa é uma:



Adoro um bom café, essa é que é a verdade. Gosto do sabor, do aroma, da forma única como mexe comigo, com o meu organismo, com as minhas sensações. Como agita os meus nervos (‘guizos de oiro a tilintar’, Florbela dixit) e assim dispara as minhas energias em todas as direcções num espasmo de mil sabores, antes de deixar na boca e nos lábios aquele gosto bom e intenso que vira memória do prazer. É um vício antigo, descobri cedo, um prazer que não dispenso desde que aprendi a saborear, a prolongar o encanto, dosear a sofreguidão e bebericar em pequenos goles para que dure mais. Para que seja eterno enquanto dura. Assim aprendi os amargos de boca, também, vinham no pacote. No geral sobrevivi ao alcalóide fatal da coisa, ao que mata a sério. Cá estou, ainda fã.

Já bebi de tudo, há que confessar. Em todos e cada um o seu encanto particular, único, irrepetível, o seu gosto peculiar. Provei longos, curtos, intensos, mornos, cheios, frios, escuros, claros, fortes e suaves. Escaldei-me, não raro. Tive-os intoxicantes, daqueles que arrasam o bem estar e deixam marca, quantas vezes alergias de pele e outras. Biquei-os descafeinados, incapazes de fazer mal, porque tão assépticos como insonsos. Mas quentinhos, lá está, breve consolo e pouco mais. É a tal coisa: café é café, sabe sempre bem, nem que apenas por hábito, saudável exercício. E às tantas a gente habitua-se ao paladar, àquele qualquer que as circunstâncias plantaram no nosso caminho porque ficava mais perto ou dava mais jeito ou até nem era mau de todo, que sei eu, é assim e pronto, tanta vez... E de repente passa uma vida inteira sem que se prove doutra marca, outro lote, outra mistura.

Assim se perde a capacidade de escolha por anulação voluntária, por desistência das papilas, gustativas mas menos, cada vez mais.
No meu caso nem tanto, é certo, feitios, talvez. Continuo dependente daquele consolo, fã incondicional do sabor, pese resignado ao breve, razoável, sofrível, que vai sendo regra acontecer. Mesmo assim mantém o fascínio, aquela irresistível incógnita gustativa. E as chávenas estão cada vez mais fashion, reconheça-se, mais bonitas, mais cuidadas e elegantes, desde que alguém fez a esmola de descobrir o quanto a cobiça do olhar aumenta a vontade da prova. E assim sigo bebericando o meu cafezinho, como sempre, como dantes.

Retirada do blog português Sete Vidas como os Gatos.

E você, qual é a sua história com o café?
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